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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tirando do Plástico #6

"A apatia é grande e a crise é geral... todo mundo trabalha e se fode o ano inteiro. Chega no Carnaval, é globeleza... globeleza... globeleza... globeleza..."

Já dizia João Francisco Benedan, Philosophiæ Doctor em República Federativa do Brasil.

A coisa não está bonita e o futuro menos ainda, então vamos nos divertindo enquanto ainda faz parte do orçamento. Mas já reparou como certas programações deram uma engasgada? Tem Grodds e Banes de resina até na quitanda da esquina, as CHM não deram mais notícias e já era pra eu estar folheando meu exemplar do Homem-Máquina de Barry Windsor-Smith a esta altura, mas vamos lá...


Sempre fico impressionado com o universo que Bill Willingham construiu com Fábulas ao longo dos anos. Mesmo facilitado por um porto seguro onde isso era possível, não é qualquer um que consegue segurar o interesse do público e da crítica durante tanto tempo. Um exemplo rasteiro do sucesso da marca são essas duas compras recentes, franquias da série principal.

Não sei bem o que esperar de Cinderela (você precisava ver a cara do jornaleiro), mas escrita por Chris Roberson, de iZombie, as expectativas são ótimas. Numa rápida folheada, gostei no ato da arte cartunizada de Shawn McManus, na escola Timm/Cooke, mas com uma tracejada bem própria. E as ilustrações da capista Chrissie Zullo são muito bonitas. Até aquele jornaleiro tem que admitir.

* * *

E por falar em capa, a de As Mais Belas Fábulas: O Reino Oculto deixou neguinho por aí com o queixo no chão. Deviam ter olhado então a contracapaAH!... Uma pena que este segundo volume da série já não traz os inestimáveis serviços do Phil Jimenez. Pelo menos, a saideira ficou a cargo da fera Barry Kitson.


Os 80 Anos do Pato Donald e A Saga do Tio Patinhas são as aquisições do ano pra mim. Quando foi que a Editora Abril aprendeu a confeccionar encadernados tão bons? O acabamento é de primeira, os detalhes são sensacionais e ajustaram até a diagramação para evitar os pontos cegos provocados pela lombada. Isso sem falar nos extras cheios de infos bacanas e material raro.

É assim que se trata uma obra clássica.

Considerando a superprodução, os preços foram bastante camaradas e chegam a ser embaraçosos para a concorrência e seus TPBs "deluxe".


É curioso ler por aí análises mezzo hesitantes mezzo confusas dos volumes de Stormwatch pela Panini. Tudo por causa da presença de Warren Ellis num gibi tipicamente anos 90. Sem drama... Ellis ainda estava no meio do caminho, mas já experimentava ali mecânicas narrativas que influenciariam toda a década seguinte - algumas ele mesmo reutilizaria anos depois em Planetary e, mais nitidamente, Frequência Global. Contudo, com toda aquela carga conceitual em estágio embrionário e assumindo um dos supergrupos-símbolo daquela safra, a verdade é que seu run inicial brigava desesperadamente pra sair da zona de rebaixamento. E o desenhista-volante não ajudava.

Sendo sincero, não acho o traço de Tom Raney o tempo todo ruim. Mas é ruim nas expressões (pobre Jenny Sparks), na constante falta de cenários e nas incompreensíveis cenas de luta. E parece que vivia com a estamina na reserva: as sequências-tributo em que emula Joe Shuster, Will Eisner, Ray Moore, Jack Kirby, John Byrne e Dave Gibbons quase elevam sua moral, mas patinam feiamente conforme o avançar das páginas. O saldo geral é de mediano pra quase-Liefeld. Mas a bundinha da Fahrenheit é ótima.

No volume três, felizmente, temos a estreia do goleador Bryan Hitch no time, ao lado de uns coadjuvantes indistinguíveis. Ainda lapidando o estilo que o consagraria em Os Supremos, ele já estava num nível estratosfericamente superior a toda a bagaceira noventista cometida com o nanquim. Foi um bálsamo para os olhos.

Estão previstos mais 2 volumes do título, o que fecharia esse ciclo e abriria caminho para os aguardados TPs do Authority. Resta saber se a Panini vai operar um milagre e publicar a derradeira missão do Stormwatch - um crossover dos WildC.A.T.s com os Aliens (que são da Dark Horse) onde vários integrantes do grupo comem capim pela raiz.


Tão constrangedor quanto tentar puxar uma salva de palmas sem sucesso é dizer em determinadas rodinhas que curte o trabalho do Reginald Hudlin nas HQs. Agora finalmente adquiri em formato físico o meu melhor argumento: a graphic da Salvat com o arco Quem É o Pantera Negra?, de Hudlin e John Romita Jr. A reabilitação do herói é tão apaixonada, complexa e ainda tão atual que parece que foi ontem que li pela 1ª vez. E fora os momentos já eternizados no cânone quadrinhístico, ainda rendeu uma ótima mini (des)animada onde o traço do Romitinha é assimilado com um resultado muito bacana.

Após essa estratégia de defesa, geralmente costumo puxar uma salva de palmas like a pro.

* * *

O trabalho de Mark Waid e Mike Wieringo em Quarteto Fantástico: Imaginautas no final de 2002 pode não ser uma unanimidade entre os leitores, mas foi de suma importância na trajetória dos jurássicos personagens, então bastante sucateados por roteiristas e desenhistas temporários. Observações editoriais à parte, sempre gostei do run da dupla e ainda tenho as edições de O Incrível Hulk onde esse arco foi publicado.

Nem imagino se a Panini dará continuidade, mas independente disso não poderia faltar à chamada do chefe escapista.


Cheguei a comentar aqui como foi legal ler iZombie: Morri pro Mundo ouvindo música. Dessa vez nem as Irmãs da Piedade deram jeito. iZombie: vcVampiro ainda entrega uma leitura bastante agradável, mas é basicamente um episódio "monstro da semana", onde a letargia toma conta e nada de muito efetivo ocorre com os personagens. Pra piorar, o plot circular gera coincidências em excesso e as ideias doidas do arco anterior - como a engenhosa explicação para a natureza das almas - foram praticamente deixadas em stand by. Claro que Michael Allred e Chris Roberson ainda têm crédito na casa e algumas deixas são promissoras, então continuarei me esgueirando atrás dessa adorável zumbizinha ("every breath you take...") aguardando por histórias - e capas - melhores.

* * *

Após uma campanha de mkt digital nível Eles Vivem, é certeza que Coffin Hill - Crimes e Bruxaria vol. 1: Floresta da Noite atraiu uma boa leva de leitores buscando uma HQ nova e original. Eu estava nesse bolo. A trama escrita pela especialista em fantasia dark Caitlin Kittredge com desenhos do argentino Inaki Miranda (Juiz DreddFábulas) gira em torno da ex-policial e bruxa Eve Coffin, às voltas com a herança maldita de sua família e uma entidade Lovecraft/Stephenkinguiana que assombra uma floresta de sua cidade natal.

Apesar do início promissor, Floresta da Noite late, late, late... e nunca morde. É visível o esforço de Kittredge em estabelecer uma "mitologia Coffin", mas o custo acaba sendo uma história engessada. Há um ou outro momento com feeling genuíno de HQ de horror... e quem dera se eles predominassem... mas o resultado final se aproxima mais de uma aventura com mutantes (dos X-Men) do que um conto com bruxas e demônios.

É preferível uma reprise do filme Jovens Bruxas.


E eis que aportaram os dois volumes de Vingadores: Eternamente. Fica a pergunta: até quando a Panini vai comer a poeira da Salvat com relação à mitológica fase que os Vingadores atravessaram entre o fim e o início dos milênios?

E o que dizer dessa saga épica de Kurt Busiek & Carlos Pacheco que já não foi dito antes de forma clara e objetiva?

Chupa DC?


Comentei aqui outro dia que tenho o pé atrás com gibis montados a partir de excertos de várias histórias, mas Juiz Dredd Megazine Especial: Democracia foi uma sacada genial da Mythos Editora. A edição compila uma extensa subtrama política desenvolvida nas histórias do nobre juiz na revista 2000AD - por extensa, leia-se de 1986 até 1991 (!) - e que, de outro modo, dificilmente veria a luz do dia na íntegra por estas bandas. O foco da narrativa é um grupo pró-democracia que luta contra o sistema político fascista de Mega-City Um. Dredd nunca foi tão vilânico. Ele quase não aciona sua Legisladora, mas usa armas bem mais poderosas: campanhas de desinformação e descrédito, chantagens, sabotagens e intimidações.

Vou te dizer... é uma história revoltante, mas sobretudo realista e atual, particularmente nesse momento conturbado que o Brasil atravessa. Um verdadeiro manual prático de como um estado faz manobra de massa - sendo que a opção contrária também não é lá muito animadora. Sem falar no estado de idiocracia em que vive imerso o cidadão médio. Chega a ser deprimente. A conclusão inevitável é que, entre a cruz e o cassetete, estamos todos ferrados.

Ah, e John Burns, o desenhista do "arco" final, arrebenta.

* * *

Ainda não abri o capa dura com a saga Juiz Dredd: Origens, mas sua fama a precede. E não é pra menos: a dupla clássica John Wagner/Carlos Ezquerra coloca Dredd em plena Terra Maldita numa missão envolvendo sua origem e também a de todos os juízes de Mega-City. Essa é considerada uma das histórias mais importantes da vasta cronologia do Dirty Dredd.

O TP também traz um conto especial com traço de Kev Walker.


Minhas últimas - e talvez derradeiras - aquisições de DVDs não primam pela afinidade.

Albergue Espanhol (L'Auberge Espagnole, 2002) teve uma simbologia extra: foi quase de graça num bota-fora de uma heróica locadora que fechou as portas recentemente. Era a última "locadora de bairro" funcionando perto de casa. O fim de uma era e o início de outra, tal qual acontece na cativante história do filme, onde um grupo de estudantes de diferentes nacionalidades dividem um apê e acabam levando uma bagagem pra vida inteira. Albergue Espanhol teve duas continuações igualmente memoráveis (Bonecas Russas e O Enigma Chinês) e é a única trilogia do gênero que acho comparável à saga de Jesse, Céline & Linklater. Mas a primeira vez, sabe como é...

* * *

Hit de locadora no final dos anos 90, era difícil achar uma cópia de Drive (1997) dando sopa nas prateleiras. O filme traz um mix das produções-porrada de Hong Kong com elementos típicos de gibis. O então jovem e promissor Mark Dacascos faz um super-assassino com força e agilidade ampliadas graças a um dispositivo implantado por uma evil companhia. Um dia ele resolve parar e tenta vender o dispositivo para uma organização rival. A evil companhia, lógico, não curte a ideia e bota uma caçambada de assassinos em seu encalço, incluindo um agente 2.0 aprimorado.

O roteiro é curto e grosso, mas não se furta em disparar referências pop a toda hora. E a química entre Dacascos e o comediante Kadeem Hardison funciona bem, mas quem rouba a cena mesmo é a saudosa Brittany Murphy. Quem só a conhecia pelas comédias românticas açucaradas que protagonizaria anos depois, vai tomar um susto. A menina estava um pequeno dínamo aqui, algo entre uma Tarantino-pinup-girl-with-a-machine-gun e uma certa palhacinha mortal que adora um pudinzinho. Diversão garantida.

O que poucos sabiam é que a versão lançada no Brasil foi a americana, com trilha sonora tecno e um corte de quase 20 minutos (!!). Só agora lançaram por aqui a versão do diretor, integral e com todas as costelas, mandíbulas e fêmures estraçalhados a que temos direito. O DVD também traz um generoso making of, entrevistas e outros extras muito legais - tudo com legendas em português.

Um excelente trabalho da NBO Editora. 15 conto na Americanas.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Vingadores, nível HARD!


Fato Flash: ser nerd está na moda. Period! Nem vou me arriscar a desenvolver isso melhor. É o que tem pra hoje, convivam com isso.

Felizmente, ainda existe um recôndito nerd, um nicho do nicho do nicho. E não estou falando de Furries, ainda não cheguei a tanto, alto lá. Estou falando de CRONOLOGIA!

É um tema complicado: Há quem curte e não vive sem. Outros consideram uma complicação desnecessária, algo que deixa o tema pouco amigável para novos consumidores. E há o nível Grant Morrison, só acessível se você tiver um círculo de proteção.

Kurt Busiek é um autor que sabe trabalhar com cronologia como ninguém. MARVELS é um bom exemplo disso, entra fácil na categoria Clássico Obrigatório. Vingadores Eternamente não é tão emblemática quanto MARVELS, mas é uma ótima história cujo o personagem principal é a cronologia.


Vingadores Eternamente saiu na Linha Premium da Abril, a nossa Idade das Trevas dos Quadrinhos. Por isso mesmo é pouco conhecida. Um pecado! Se você só conhece os Vingadores do cinema, passe longe, isso vai dar dor de cabeça.

Mas se você é um leitor destemido, que conhece as histórias antigas dos Vingadores, sabe o que é uma Madona Celestial, não tem medo dos filhos hipotéticos da Wanda, tem uma opinião formada sobre a origem do Visão, gosta de todas as múltiplas personalidades do Hank Pym e acha que o Kang é um personagem com potencial, Vingadores Eternamente é a sua história.


A saga, publicada originalmente em 12 edições, foi reunida em 2 volumes e acabou de ser lançada em banca pela coleção Marvel Salvat. Publicada no finalzinho dos anos 90, durante a hegemonia dos X-títulos, a série é corajosa por usar não a equipe atual dos Vingadores (escrito por Busiek também na época) e sim uma seleção dos heróis do passado, presente e futuro da equipe.

É aí que a série se torna encantadora para quem gosta dos Vingadores. O grupo reunido para proteger Rick Jones (o sidekick de plantão) é uma insanidade cronológica, com direito a DOIS Hank Pym, em sua versão Gigante e Jaqueta Amarela.


Outro ponto positivo da série é o uso de vilões recorrentes do título, com destaque para Kang, fazendo jus ao título "o Conquistador". O Kang não é um vilão muito popular (nível Dr. Destino ou Magneto), tem um visual esquisito (verde e roxo), mas sua participação na saga é sensacional!

Busiek explora muito bem o fato que Kang tem um background complicadíssimo. Por conta de suas viagens temporais, Kang já foi desdobrado em vários alter egos e personagens diferentes  - que aparecem na história como aliado e antagonista dos Vingadores. É um barato ver o vilão interagindo com Immortus ou o faraó Rama Tut, duas versões alternativas do passado e futuro.


Complicou?  Ótimo, o objetivo não é ser fácil mesmo. Nível Hard, lembre-se disso.

Se até agora nenhum desses argumentos foi suficiente para você ler Vingadores Eternamente, deixei o melhor para o final: a arte é de Carlos Pacheco (Truco Marreco!). O Pachecão está com o lápis afiado, capricha no primeiro e no segundo plano, com cenários fantástico que vão de um limbo interdimensional para o Velho Oeste americano.

É uma arte limpa, num estilo bem clássico para a enorme quantidade de personagens que transitam pelas 12 partes da saga. Vale a pena reparar no cuidado com as caracterizações do núcleo principal. Basta ver que é fácil reconhecer as fisionomias distintas do Gavião Arqueiro, o Capitão Marvel e o Jaqueta Amarela sem máscaras. 

Leitura recomendadíssima, republicação mais do que merecida. Desbloqueie esse Achievement Challenge de Expert em Cronologia lendo uma ótima história. 


sábado, 30 de maio de 2015

Tirando do Plástico #1

A ideia por trás do “Tirando do Plástico” foi surrupiada dos unboxingsque, bem ou mal, são uma verdadeira febre na rede – e tem o escopo de apresentar aos leitores nossas últimas aquisições e primeiras impressões sobre livros, quadrinhos, colecionáveis, gadgets, CDs, DVDs, Blurays, etc. Enfim, tudo aquilo que desembolsamos alguns Dilma$ ou, vá lá, usucapimos quando ninguém estava olhando. 

2x10!”, por Sam Hart e Will; 
One Shooter”, por Danilo Beyruth: 

Trata-se de dois fanzines e acabo de recebê-los pelo correio, uma cortesia do Reginaldo Yeoman, um irmão de armas do extinto e saudoso Blogzine, mas, felizmente, ainda tão presente nas esquinas da internet quanto no passado. O primeiro material, 2x10!, foi um projeto conjunto dos artistas Sam Hart e Will que alcançou êxito em sua campanha no Catarse; o segundo, o One Shooter, do badaladíssimo Danilo Beyruth (Necronauta, Bando de Dois, Astronauta), é uma coletânea de oito contos em vinte e quatro páginas, cuja leitura se concretizará daqui a exatos quinze minutos. Ambos foram lançados na Comic Con Experience (CCXP 2014)

Cavaleiro da Lua: Recomeço #2", por Brian Bendis e Alex Maleev; 
Quarteto Fantástico: Imaginautas”, por Mark Waid e Mike Wieringo: 
 Já faz um algum tempo que o texto de Brian Bendis não me é tão palatável quanto outrora, mas quando a gororoba tem o tempero búlgaro de Alex Maleev, sem chance de não rolar uma degustação. E não é que estava errado? Digo, a arte do Alex continua sublime, me refiro ao roteiro do Brian, que utiliza a esquizofrenia de Mark Spector como um interessante recurso narrativo, sobretudo com as três personas que vivem atormentando o Cavaleiro da Lua

Antes de tudo, tome isso como um favor pessoal aos Escapistas: compre seuQuarteto Fantástico: Imaginautas”, se possível, dois! Se não gostas da equipe, tudo bem, até posso viver com isso, mas estamos falando de MarkReino do Amanhã/DemolidorWaid e isso deveria ser o bastante para você gastar o troco do pão nesse encadernado e garantir que a Panini vá até o fim nessa publicação¹. Isto é, num universo perfeito, seriam seis volumes. Portanto, conto com vocês! 

¹ A Salvat lançou recentemente a sequência desse TPB em HC, “Quarteto Fantástico: Inconcebível”, contudo espero que eventualmente a Panini publique sua própria versão, até para fins de padronização. Sei o que você está pensando: “Vai sonhando, Luwig!” 

Justiceiro #5: Dispensado da Missão”, por Ben Acker, Ben Blacker e Carlos Barberi; 

O Mundo de Aisha”, por Ugo Bertotti e Agnes Montanari; 
A Saga do Monstro do Pântano #4”, por Alan Moore, Stephen Bissette, Rick Veitch e John Totleben: 
 Caí no conto do vigário nessa edição #5 do Justiceiro. Comprei na pré-venda sem saber qualquer informação acerca do conteúdo, pensando que fosse o início da fase de Nathan Edmondson. Ledo engano, na verdade se trata de um encadernado dos Thunderbolts (#27-32) em sua formação mais absurda: Frank, Elektra, Motoqueiro Fantasma, Hulk Vermelho e Deadpool

Tão logo coloquei minhas mãos em O Mundo de Aisha, já fui iniciando sua leitura. E mesmo sem chegar até o final, garanto lhes que é coisa finíssima. Trata-se de um mix de fotodocumentário e quadrinho – tal como O Fotógrafo de Emmanuel Guibert – que pega emprestado a estrutura de contos para narrar a história verídica de Aisha, Houssen, Ghada, Ouda, Fatin e outras mulheres iemenitas que insurgem silenciosamente contra a cultura conservadora de seu país. Assim que finalizá-lo, farei uma resenha específica no P.E.M

Polêmicas pisa-britescas à parte, eis que já vamos na quarta marcha dessa Saga do Monstro do Pântano. Eu que não sou bobo nem nada, tão logo engatei essa última, já fui logo passando a quinta (de seis) numa pré-venda aí da vida. Antevendo o melhor cenário, acredito que até janeiro de 2016 estaremos com o Graal completinho e fazendo inveja aos paspalhos que se submeterão as tortura$ dos Mercenários Livres

"Coleção Histórica Marvel: Os Vingadores #5", por Vários: 
 Essas Coleções Históricas Marvel vieram para ficar. Compilações sem firulas de períodos clássicos do Universo 616, com preços acessíveis e boxes práticos que são uma verdadeira mão na roda na hora de organizar a estante. É bem verdade que esses estojos não são exatamente unanimidades, mas pessoalmente, venho gostando não apenas desses, mas também encomendando por fora alguns outros projetados pelo Nailton e o Erick

No que diz respeito aos números compilados no fascículo, à primeira folheada, não há dúvidas que o conto mais emblemático é exatamente o que ostenta a capa. Isto é, a surrealíssima passagem de Victor Von Doom e Tony Stark por Camelot, lisergicamente imaginada por Bob Layton, David Micheline e John Romita Jr, que, felizmente não foi esquecida e teve lá sua bela moral da história reproduzida em alto e bom som naquela inesquecível Confissão

Por fim, para encerrar essa transmissão, gostaria de convidar os Escapistas Dogg e Marlo para que tirem também os plásticos de suas aquisições. 

É isso! Desliguem, leiam quadrinhos. E se beberem, não esqueçam as drogas!