Atendendo à convocação feito pelo Escapista Luiz, apresento aqui minhas últimas aquisições para esta segunda edição do Tirando do Plástico.
Junto com o Fábulas 20 que resenhei há algumas semanas, recebi num pacote da Liga HQ o sétimo volume de O Inescrito. Minha leitura da série, cujo último volume públicado foi o de número 10 (um crossover com Fábulas que estou louco para ler), está atrasada, devido a um problema que atrasou o lançamento do quarto volume nas praças setorizadas em quase um ano. Agora em junho, devo adquirir os três volumes que me faltam.
Sobre Tommy Taylor e a Guerra de Palavras - Parte 1.5, é um interlúdio com edições especiais que promovem uma pausa na saga de Tom/Tommy, mostrando aparições, em diferentes momentos da história, de Pullman e outros personagens da saga (alguns deles bem mais antigos do que se pensa). Este não é um volume oficial da coleção original, mas lançá-lo foi uma boa iniciativa da Panini - e é sempre bom ver mais capas desenhadas por Yuko Shimizu.
Minha cota de títulos mensais caiu drasticamente. Hoje em dia, só insisto em Batman e Liga da Justiça.
A primeira, porque está numa das melhores fases deste século, com Scott Snyder e Greg Capullo escrevendo seus nomes a ferro e fogo na história do Morcego. O longo Ano Zero foi qualquer coisa de sensacional. A escrita de Francis Manapul e Brian Buccellato em Detective Comics, segunda metade da revista, é digna e não compromete, mas prefiro o Manapul ilustrador ao escritor.
A revista da Liga ainda tem minha simpatia por causa da série principal. Apesar da leveza reinante e da sensação de leitura-pipoca, é divertida e Geoff Johns sempre tem desenhistas decentes ao seu dispor (quem comanda os lápis agora é Doug Mahnke, um de meus favoritos da "segunda divisão"). Liga da Justiça Unida, de Jeff Lemire, carece de brilho. Não é dos momentos mais inspirados de Lemire e tem o genérico Mike McKonne nos desenhos. Aquele tipo de HQ que faz a gente dizer "nhé, legalzinho" e nada mais.
Os especiais desta semana foram Batman Eterno 16 e Fim dos Tempos 1.
A longa (52 edições) bat-saga é bem bacana, apesar de alguns capítulos bisonhos (o que foi aquela edição 11, hein?). A nova dinâmica da relação entre a polícia de Gotham e o Batman, com Jason Bard no lugar do aprisionado Gordon, já teve belos momentos aqui.
Fim dos Tempos, apesar da temática de volta ao passado para mudar o futuro, não parece ter chegado para promover reboot de qualquer tipo. O futuro foi dominado pelo Irmão Olho e o passado ao qual Terry McGinnis volta está cinco anos à frente da atual cronologia. Por isso, ninguém vai dar importância à morte de qualquer herói - e um figurão já bate as botas nesta edição. Comparando ao circo, é como trapézio sem salto triplo e com rede de segurança. Safadinha, essa DC.
Com o fenômeno Vingadores varrendo o planeta pela segunda vez, a Rolling Stone Brasil de maio meteu o Hulk em sua capa - e ficou muito bacana! Agora em tamanho padrão, a RS resistiu às previsões mais pessimistas desde seu lançamento. Segue firme, forte e interessante, enquanto a segunda encarnação da Bizz e a Billboard Brasil já bateram as botas.
Eu já tinha visto Círculo de Fogo duas vezes: uma no cinema (em maravilhoso 3D), outra em blu-ray alugado. Baratinho que estava nas Americanas (R$ 29,90), não resisti a ter o filmaço na prateleira.
Por fim, tirei da caixa e do plástico o aparelho que fez estas fotos, um Moto X. Até a semana passada, eu portava um Moto G que me atendia perfeitamente, mas uma quedinha besta rachou a tela de cima abaixo. Enquanto a sensibilidade não era afetada, usei-o enquanto podia, mas quando passei a perder ligações importantes que não conseguia atender ou sofrer pra digitar qualquer palavra no WhatsApp, tive que correr pra pegar um celular funcional. Estava em promoção e a diferença nas parcelas, em relação ao Moto G, era pequena, por isso o upgrade.
Nota de falecimento: hoje, uma prateleira de meu armário de HQs desabou. Desalojadas, minhas crianças choram. Acho que vou ter que tirar um armário do plástico em breve.
Dogg, passo a bola!