Não faltou quem não babasse pela Margot...
...Robbie recheando o shortinho colante da Arlequina no set do vindouro filme do Esquadrão Suicida. Mesmo ojerizando o "uniforme", mais pra putinha decadente de metrô nova-iorquino do que pra serelepe assistente do Coringa. Que de assistente e sidekick já não tem mais nada há tempos.
A filhota insana do Bruce Timm se mostrou uma empreendedora única e transcende mídias com uma facilidade poucas vezes vista nesse mundinho ingrato que é a indústria americana dos comics.
O fato é que papo com o Luwig vai, papo com o Luwig vem, e sempre o Demolidor da fase Ann Nocenti e John Romita Jr. é jogado no balcão do boteco. Inevitalmente o que se segue, pra mim, é uma revisitada às páginas amareladas da tal fase. E sempre passando pela Mary Tyfoid. Com o maior prazer, diga-se.
Então me pego pensando em como a doida assassina sexy sorridente Maria Tifóide se parece com a doida assassina sexy sorridente Harley Quinn. Em como a Arlequina, criada por um homem, recebeu um verniz descontraído e jovial, enquanto a Tyfoid, criada por uma mulher, é genuinamente assustadora e complexa.
Na verdade, você poderia até arriscar uma relação com a Harley, em algum nível. Não posso dizer o mesmo da Tyfoid. Pelo menos ninguém em sã consciência e com menos de 2 metros e 150 kg.
Seria Harley mais um estereótipo fofo do sexo feminino (free spirit ma non troppo)? Ou Tyfoid mais um sonho de poder molhado (e psicótico) do feminismo xiita?
Um dia formulo isso direito. E on the rocks.
Um comentário:
E espero que esse dia chegue logo. Aliás, nunca me passou pela cabeça esse paralelo, que, por sinal, faz bastante sentido. Vendo a coisa toda em retrospectiva, os roteiros de Ann Nocenti parecem ainda mais geniais, sobretudo quando se tem em mente que ela provavelmente deve ter sido subestimada e, além de voar muito abaixo do radar dos medalhões, teve ainda que lidar com o fardo de dar continuidade a um Demolidor alquebrado pós-Miller/Mazzuchelli.
Mary nunca foi aproveitada por outros autores como Harleen, na verdade, a primeira teve seu momento exatamente naquele período específico sob o traço de Romita Jr. Já a segunda, não fosse pela insistência de Paul Dini, utilizando-a sucessivamente em Detective Comics, Streets of Gotham e, principalmente, na série de games do Arkham, é bem provável que ela teria ficado intocada e limitada pelo próprio berço, isto é, a animação.
Agora, sobre a Margot, devo dizer, que casting inspirado. E o melhor, a julgar pelas habilidades cênicas vistas em O Lobo de Wallstreet, ela não parece ser apenas um rosto bonito... bom, quer dizer, deixa pra lá...
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