terça-feira, 2 de junho de 2015

De Bandeja

Em um país em que se institucionalizou que a meritocracia é só mais um sinônimo bonitinho para política de cotas ou concursos públicos, uma tirinha como a do cartunista australiano Toby Morris pode ser bem indigesta, demonstrando por A+Z que não é bem assim que a banda (desenhada) toca. 

No fim, quem sempre esteve certo foi o meu guru espiritual da Filadélfia:


2 comentários:

doggma disse...

Triste, realista e fantástico. De quebra, uma cena que é provavelmente a melhor atuação da vida do Sly (a outra, em que ele tenta convencer o pessoal da Federação de Boxe a liberar a luta, também é ótima).

Tava inspirado e revoltado, Luwig!

Luwig Sá disse...

Inspirado é raro. Revoltado, sempre!

Mas o Toby é as duas coisas. O diálogo entre o título e a construção do enredo da tirinha com o trampo de Paula no final da mesma... de doer a alma. E, no mais das vezes, é essa a trilha sonora da vida.