Em um país em que se institucionalizou que a meritocracia é só mais um sinônimo bonitinho para política de cotas ou concursos públicos, uma tirinha como a do cartunista australiano Toby Morris pode ser bem indigesta, demonstrando por A+Z que não é bem assim que a banda (desenhada) toca.
No fim, quem sempre esteve certo foi o meu guru espiritual da Filadélfia:
2 comentários:
Triste, realista e fantástico. De quebra, uma cena que é provavelmente a melhor atuação da vida do Sly (a outra, em que ele tenta convencer o pessoal da Federação de Boxe a liberar a luta, também é ótima).
Tava inspirado e revoltado, Luwig!
Inspirado é raro. Revoltado, sempre!
Mas o Toby é as duas coisas. O diálogo entre o título e a construção do enredo da tirinha com o trampo de Paula no final da mesma... de doer a alma. E, no mais das vezes, é essa a trilha sonora da vida.
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